Diagnóstico preciso e tratamento avançado para doenças da camada mais sensível do olho
A retina é uma fina camada de tecido nervoso que reveste a parte posterior do olho e é responsável por captar a luz e transformá-la em sinais elétricos que são enviados ao cérebro, permitindo a visão. Na Gramado Clínica de Olhos, contamos com oftalmologistas especializados e equipamentos de última geração para o diagnóstico e tratamento das mais diversas doenças da retina, como descolamento, retinopatia diabética, degeneração macular e outras condições que podem comprometer sua visão.
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O descolamento de retina é uma condição oftalmológica grave que ocorre quando a retina sensorial se separa do epitélio pigmentar da retina (EPR). Esta separação priva a retina de oxigênio e nutrientes, podendo levar à perda rápida e permanente da visão se não for tratada prontamente.
O diagnóstico é feito através de um exame oftalmológico completo, incluindo:
O descolamento de retina é uma emergência médica que requer intervenção rápida. As opções de tratamento incluem:
O sucesso do tratamento depende de vários fatores:
Na Gramado Clínica de Olhos, contamos com equipamentos de última geração e especialistas altamente capacitados para o diagnóstico e tratamento do descolamento de retina. Oferecemos atendimento de urgência para casos suspeitos, pois sabemos que o tempo é crucial para preservar sua visão.
Descolamento de retina visualizado durante a cirurgia
A retinopatia diabética é uma complicação microvascular do diabetes que afeta os vasos sanguíneos da retina. É a principal causa de cegueira evitável em adultos em idade produtiva nos países desenvolvidos, e sua incidência aumenta com a duração do diabetes e com o controle glicêmico inadequado.
A hiperglicemia prolongada leva a alterações nos vasos da retina, incluindo:
Pode ocorrer em qualquer estágio da retinopatia diabética e é a principal causa de baixa visual nos pacientes diabéticos.
A abordagem terapêutica varia conforme o estágio da doença:
Na Gramado Clínica de Olhos, oferecemos avaliação completa da retinopatia diabética com equipamentos de última geração, incluindo OCT, angiografia e lasers. Nossa equipe de especialistas em retina trabalha em conjunto com endocrinologistas para garantir o melhor cuidado possível para nossos pacientes diabéticos.
Retinopatia diabética proliferativa com neovasos e hemorragias
A Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI) é uma doença degenerativa que afeta a região central da retina (mácula), responsável pela visão detalhada e pela percepção de cores. É a principal causa de perda visual irreversível em pessoas acima de 50 anos nos países desenvolvidos.
A DMRI é uma doença multifatorial que envolve:
Na Gramado Clínica de Olhos, oferecemos um atendimento abrangente para pacientes com DMRI, desde o diagnóstico precoce com equipamentos de última geração até o tratamento avançado com injeções intravítreas e acompanhamento de longo prazo. Contamos com uma equipe especializada em retina e mácula para proporcionar o melhor cuidado possível.
DMRI úmida com neovascularização de coroide e hemorragia submacular
A Membrana Epirretiniana (MER), também conhecida como pucker macular ou maculopatia em celofane, é uma condição caracterizada pela formação de uma membrana fibrocelular na superfície interna da retina, sobre a região macular. Essa membrana pode contrair e distorcer a arquitetura normal da retina, causando diversos graus de distúrbio visual.
A MER se forma a partir da proliferação de células gliais, células do EPR, fibrócitos e miofibroblastos na superfície da membrana limitante interna (MLI) da retina. Estas células produzem colágeno e podem contrair, causando distorção da retina subjacente.
A classificação clássica proposta por J. Donald Gass baseia-se no aspecto biomicroscópico:
Uma classificação mais recente baseada em achados da tomografia de coerência óptica (OCT):
Esta classificação tem valor prognóstico significativo para os resultados visuais após a cirurgia.
Na Gramado Clínica de Olhos, contamos com cirurgiões de retina experientes em vitrectomia e peeling de membrana epirretiniana, utilizando equipamentos de última geração como microscópios 3D e sistemas de visualização avançados. Oferecemos acompanhamento pré e pós-operatório detalhado com OCT de alta definição para garantir os melhores resultados possíveis.
Membrana epirretiniana visualizada no OCT e no exame de fundo de olho
A Oclusão Venosa da Retina (OVR) é a segunda doença vascular retiniana mais comum, atrás apenas da retinopatia diabética. Caracteriza-se pelo bloqueio do fluxo sanguíneo em uma veia da retina, resultando em hemorragias, edema e isquemia retiniana em graus variáveis.
As oclusões venosas retinianas são classificadas principalmente de acordo com a localização da oclusão:
A patogênese das oclusões venosas envolve:
A abordagem terapêutica varia conforme o tipo de oclusão e as complicações presentes:
Na Gramado Clínica de Olhos, oferecemos diagnóstico avançado e tratamento integral das oclusões venosas da retina. Nossa abordagem multidisciplinar inclui o manejo oftalmológico especializado e a coordenação com especialistas em doenças sistêmicas para controle dos fatores de risco, visando os melhores resultados possíveis para esta condição potencialmente grave.
Oclusão Venosa Central da Retina com hemorragias difusas em "fundo em borrifador"
O Edema Macular Diabético (EMD) é a principal causa de perda visual em pacientes com diabetes mellitus. Caracteriza-se pelo acúmulo de fluido na região macular devido ao aumento da permeabilidade vascular, resultando em espessamento da retina e comprometimento da função visual.
O desenvolvimento do EMD envolve múltiplos mecanismos:
O EMD pode ser classificado de diferentes formas:
A abordagem terapêutica é multimodal e individualizada:
Na Gramado Clínica de Olhos, oferecemos um tratamento personalizado e multimodal para o Edema Macular Diabético. Nossa abordagem combina o controle dos fatores de risco sistêmicos, em parceria com endocrinologistas, e os mais avançados tratamentos oftalmológicos disponíveis. Contamos com equipamentos de última geração para diagnóstico preciso e monitoramento da resposta terapêutica, garantindo os melhores resultados possíveis para nossos pacientes.
Edema Macular Diabético com padrão cístico visualizado na tomografia de coerência óptica
A toxoplasmose ocular é a causa mais comum de inflamação do segmento posterior do olho (uveíte posterior) em indivíduos imunocompetentes. É causada pelo protozoário intracelular Toxoplasma gondii e pode apresentar-se como doença ativa inflamatória ou em fase cicatricial.
Na Gramado Clínica de Olhos, contamos com oftalmologistas especialistas em uveítes e doenças infecciosas oculares, oferecendo diagnóstico preciso e tratamento individualizado para a toxoplasmose ocular. Nosso cuidado abrange desde a fase aguda inflamatória até o acompanhamento a longo prazo, incluindo a reabilitação visual para pacientes com sequelas cicatriciais.
Lesões cicatriciais de Toxoplasmose ocular, em área central da retina
O buraco macular é uma condição caracterizada pela interrupção de todas as camadas da retina neurossensorial na região foveal, resultando em um defeito circular ou oval de espessura total. Afeta predominantemente mulheres na sexta ou sétima década de vida e pode causar perda visual central significativa e metamorfopsia.
A patogênese do buraco macular envolve uma combinação de fatores:
Na Gramado Clínica de Olhos, contamos com cirurgiões de retina altamente especializados em vitrectomia para buraco macular, utilizando técnicas avançadas e equipamentos de última geração. Nossa abordagem personalizada inclui avaliação detalhada pré-operatória com OCT de alta resolução e planejamento individualizado da técnica cirúrgica mais adequada para cada caso, visando os melhores resultados possíveis.
Buraco macular de espessura total visualizado na tomografia de coerência óptica
Os principais sintomas de um descolamento de retina incluem: aumento súbito no número de "moscas volantes" (floaters), flashes de luz (fotopsias), sensação de uma "cortina" ou "sombra" cobrindo parte da visão, perda progressiva do campo visual periférico e, em casos avançados, redução da visão central. É importante destacar que o descolamento de retina é uma emergência médica e qualquer pessoa que apresente estes sintomas, especialmente se surgirem de forma súbita, deve procurar atendimento oftalmológico imediato. O diagnóstico e tratamento precoces são fundamentais para preservar a visão, pois quanto mais tempo a retina permanece descolada, maior o risco de perda visual permanente.
O tratamento da DMRI úmida com injeções intravítreas consiste na aplicação de medicamentos anti-VEGF (fator de crescimento endotelial vascular) diretamente no vítreo do olho. Esses medicamentos bloqueiam a proteína responsável pelo crescimento anormal de vasos sanguíneos sob a retina. O procedimento é realizado em consultório, com anestesia tópica (colírio), e dura poucos minutos. Inicialmente, o paciente recebe uma série de injeções mensais (fase de indução), geralmente 3 a 5 aplicações. Após essa fase, o esquema de tratamento pode variar entre aplicações regulares com intervalos fixos, tratamento conforme necessidade (PRN) ou esquema de extensão gradual dos intervalos (treat and extend). O tratamento não cura a DMRI, mas controla efetivamente a doença em cerca de 90% dos casos, estabilizando a visão e até permitindo melhora visual em 30-40% dos pacientes. É um tratamento continuado que pode ser necessário por anos ou indefinidamente.
Os pacientes diabéticos podem prevenir ou retardar problemas na retina através de vários cuidados importantes: 1) Controle rigoroso da glicemia, mantendo a hemoglobina glicada (HbA1c) abaixo de 7%; 2) Controle da pressão arterial (abaixo de 130/80 mmHg); 3) Controle dos níveis de colesterol e triglicerídeos; 4) Realização de exames oftalmológicos regulares - anualmente para diabéticos tipo 2 desde o diagnóstico e para tipo 1 após 5 anos do início da doença; 5) Em caso de gestação, acompanhamento oftalmológico mais frequente; 6) Cessação do tabagismo; 7) Prática regular de atividade física; 8) Alimentação balanceada, rica em vegetais verdes e alimentos com ômega-3; 9) Uso adequado das medicações prescritas; 10) Atenção aos sintomas visuais como manchas, visão embaçada ou distorcida, que devem ser prontamente relatados ao oftalmologista. O diagnóstico e tratamento precoces podem prevenir até 95% dos casos de cegueira por retinopatia diabética.
A membrana epirretiniana (MER) é uma estrutura fibrocelular semitransparente que se forma sobre a superfície da retina, especialmente na região macular. Ela se desenvolve quando células, como células gliais e miofibroblastos, proliferam na superfície retiniana e produzem uma membrana que pode contrair e distorcer a retina subjacente. A MER pode ser idiopática (sem causa específica) ou secundária a condições como descolamento do vítreo posterior, retinopatia diabética, oclusões venosas ou trauma ocular. Os sintomas variam conforme a gravidade, podendo incluir: visão embaçada ou distorcida (metamorfopsia), linhas retas parecendo onduladas, diminuição da acuidade visual central, percepção alterada do tamanho dos objetos e diplopia monocular (visão dupla em um único olho). Muitas pessoas com MER leve podem não apresentar sintomas significativos. O tratamento cirúrgico (vitrectomia com remoção da membrana) é indicado quando há comprometimento visual que interfere nas atividades diárias, enquanto casos leves são apenas acompanhados periodicamente.
A Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI) apresenta-se em duas formas principais: seca e úmida. A DMRI seca (atrófica), que corresponde a cerca de 85-90% dos casos, caracteriza-se pelo acúmulo de depósitos amarelados (drusas) sob a retina e atrofia gradual do epitélio pigmentar da retina e fotorreceptores. Já a DMRI úmida (neovascular), que representa 10-15% dos casos, envolve o crescimento anormal de vasos sanguíneos sob a retina que vazam fluido e sangue, causando dano mais rápido e severo. Quanto aos tratamentos, para a DMRI seca são recomendados: suplementação nutricional específica (fórmula AREDS2 com vitaminas C e E, zinco, cobre, luteína e zeaxantina) para formas intermediárias e avançadas; modificação do estilo de vida com cessação do tabagismo, dieta balanceada rica em vegetais verdes e peixes; e proteção solar com óculos que bloqueiam UV. Atualmente não há tratamento aprovado que reverta a atrofia estabelecida. Para a DMRI úmida, o tratamento padrão são injeções intravítreas de medicamentos anti-VEGF (ranibizumabe, aflibercepte, bevacizumabe, brolucizumabe) que bloqueiam o crescimento de novos vasos, controlando eficazmente a doença em 90% dos casos. Outras opções menos utilizadas incluem terapia fotodinâmica e laser térmico para casos muito específicos.
A vitrectomia é um procedimento cirúrgico oftalmológico que consiste na remoção do gel vítreo (substância gelatinosa que preenche o olho) e é utilizada para tratar diversas doenças da retina. A cirurgia é realizada através de pequenas incisões na esclera (parte branca do olho), por onde são introduzidos instrumentos microcirúrgicos de 23, 25 ou 27 gauge. O cirurgião utiliza um microscópio e sistema de visualização, que podem incluir lentes de contato especiais ou sistemas de visualização panorâmica. Inicialmente, o gel vítreo é removido (vitrectomia propriamente dita) e substituído temporariamente por solução salina. Dependendo da condição tratada, diferentes procedimentos adicionais podem ser realizados: remoção de membranas da superfície retiniana (em membranas epirretinianas ou buracos maculares), drenagem de líquido subretiniano (em descolamentos de retina), endolaser (para tratar rasgos retinianos ou doenças vasculares), injeção de medicamentos, entre outros. Ao final da cirurgia, o olho é preenchido com solução salina, gás ou, em casos específicos, óleo de silicone. A vitrectomia é indicada para diversas condições como descolamento de retina, hemorragia vítrea, buraco macular, membrana epirretiniana, complicações da retinopatia diabética e traumas oculares. A recuperação varia conforme a condição tratada e o tipo de tamponamento utilizado, podendo requerer posicionamento específico da cabeça no pós-operatório.
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