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Foto do escritorAlexandre Netto

Tratamentos para retinopatia diabética: laser de diodo, antiangiogênicos e vitrectomia


A retinopatia diabética é uma complicação comum do diabetes que pode levar à perda de visão se não for tratada.


Entenda as principais opções de tratamento para retinopatia diabética, incluindo laser de diodo, terapias antiangiogênicas e cirurgia de vitrectomia, e saiba como cada uma delas pode ajudar a preservar sua visão.


Introdução:


A retinopatia diabética é uma complicação ocular do diabetes e pode levar à perda progressiva da visão. O tratamento precoce é essencial para controlar a doença e prevenir danos irreversíveis à retina. 


Neste post, apresentamos um comparativo de três tratamentos comuns para retinopatia diabética: laser de diodo, terapias antiangiogênicas e cirurgia de vitrectomia.




1. Laser de diodo (fotocoagulação a laser)


Objetivo: Reduzir o risco de perda de visão, principalmente em casos de retinopatia diabética proliferativa e edema macular diabético.


Como funciona: O laser sela ou destrói vasos sanguíneos anormais na retina para prevenir vazamentos e crescimento excessivo.


Tipos:


Fotocoagulação focal: Trata áreas específicas de vazamento no edema macular.


Panretiniana (PRP): Trata vasos anormais em toda a retina periférica em casos de retinopatia proliferativa.



Efeitos colaterais: Pode causar perda da visão periférica ou noturna, além de cicatrizes na retina.




2. Antiangiogênicos


Objetivo: Reduzir o edema macular e inibir o crescimento de novos vasos sanguíneos.


Medicamentos principais:


Ranibizumabe (Lucentis)


Aflibercepte (Eylea)


Bevacizumabe (Avastin, uso off-label)



Como funciona: Injeções intravítreas bloqueiam o VEGF (fator de crescimento endotelial vascular), responsável pelo desenvolvimento de novos vasos sanguíneos anormais.


Efeitos colaterais: Desconforto temporário, risco de infecção intraocular (endoftalmite), ou aumento da pressão intraocular.



3. Vitrectomia


Objetivo: Remover hemorragias vítreas ou tecido cicatricial que puxam a retina.


Indicações:


Hemorragia vítrea persistente.


Descolamento de retina tracional causado pela retinopatia proliferativa.



Como funciona: O gel vítreo é substituído por uma solução salina ou gás, permitindo o restabelecimento da anatomia ocular.


Efeitos colaterais: Risco de catarata, infecção, ou deslocamento da retina.



Considerações Gerais


O tratamento depende da gravidade da retinopatia e da resposta a intervenções anteriores.


Controlar rigorosamente os níveis de glicemia, pressão arterial e colesterol é essencial para retardar a progressão da doença.


Exames oftalmológicos regulares são indispensáveis para monitoramento e intervenção precoce.

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