A retinopatia diabética é uma complicação comum do diabetes que pode levar à perda de visão se não for tratada.
Entenda as principais opções de tratamento para retinopatia diabética, incluindo laser de diodo, terapias antiangiogênicas e cirurgia de vitrectomia, e saiba como cada uma delas pode ajudar a preservar sua visão.
Introdução:
A retinopatia diabética é uma complicação ocular do diabetes e pode levar à perda progressiva da visão. O tratamento precoce é essencial para controlar a doença e prevenir danos irreversíveis à retina.
Neste post, apresentamos um comparativo de três tratamentos comuns para retinopatia diabética: laser de diodo, terapias antiangiogênicas e cirurgia de vitrectomia.
1. Laser de diodo (fotocoagulação a laser)
Objetivo: Reduzir o risco de perda de visão, principalmente em casos de retinopatia diabética proliferativa e edema macular diabético.
Como funciona: O laser sela ou destrói vasos sanguíneos anormais na retina para prevenir vazamentos e crescimento excessivo.
Tipos:
Fotocoagulação focal: Trata áreas específicas de vazamento no edema macular.
Panretiniana (PRP): Trata vasos anormais em toda a retina periférica em casos de retinopatia proliferativa.
Efeitos colaterais: Pode causar perda da visão periférica ou noturna, além de cicatrizes na retina.
2. Antiangiogênicos
Objetivo: Reduzir o edema macular e inibir o crescimento de novos vasos sanguíneos.
Medicamentos principais:
Ranibizumabe (Lucentis)
Aflibercepte (Eylea)
Bevacizumabe (Avastin, uso off-label)
Como funciona: Injeções intravítreas bloqueiam o VEGF (fator de crescimento endotelial vascular), responsável pelo desenvolvimento de novos vasos sanguíneos anormais.
Efeitos colaterais: Desconforto temporário, risco de infecção intraocular (endoftalmite), ou aumento da pressão intraocular.
3. Vitrectomia
Objetivo: Remover hemorragias vítreas ou tecido cicatricial que puxam a retina.
Indicações:
Hemorragia vítrea persistente.
Descolamento de retina tracional causado pela retinopatia proliferativa.
Como funciona: O gel vítreo é substituído por uma solução salina ou gás, permitindo o restabelecimento da anatomia ocular.
Efeitos colaterais: Risco de catarata, infecção, ou deslocamento da retina.
Considerações Gerais
O tratamento depende da gravidade da retinopatia e da resposta a intervenções anteriores.
Controlar rigorosamente os níveis de glicemia, pressão arterial e colesterol é essencial para retardar a progressão da doença.
Exames oftalmológicos regulares são indispensáveis para monitoramento e intervenção precoce.
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